2 - O que se entende por “feminização” da pobreza?
OBS: serão postadas quatro (4) perguntas hoje à noite (terça-feira). Escolha no mínimo duas para responder. Não esqueça de interagir com os comentários dos colegas.
Blog do Curso de Aperfeiçoamento "Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça", desenvolvido com o intuito de:(1) servir como ferramenta na capacitação de tutoras presenciais e à distância, de modo que as mesmas atuem de modo qualificado no processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação dos/as educand@s e (2) proporcionar um espaço de mediação e de divulgação do curso entre @s educand@s e o público em geral.
"A pobreza tem o rosto de uma mulher - de 1,3 bilhões de pessoas na pobreza, 70% são mulheres" -Human Development Report (1995).
ResponderExcluirAs grandes disparidades de gênero presente em nossa sociedade tem propiciado a feminização da pobreza, uma vez que este fenômeno esta diretamente relacionado as familias chefiadas por mulheres. As mulheres chefiam familias em condições desfavoráveis, menor renda, menor idade,por vezes ainda na dependencia de outros individuos, precariedade da inserção da mulher no mercado de trabalho, entre outros.
Portanto considera-se que a subordinação da mulher reduz a qualidade de vida, de modo que as sociedades que buscam maior igualdade de gênero apresentar maior Indice de Desenvolvimento Humano.
Acredito que as mulheres precisam buscam sua emancipação, por meio da educação, capacitação para o trabalho, da inserção em cargos de poder como a política, sua autonomia em todos os espaços seja no público e no privado para assim almejarmos uma sociedade mais equanime e superarmos o fenomeno da feminização da pobreza.
Nas camadas mais pobres encontram-se um índice elevado de mulheres responsáveis economicamente pelas famílias. Mesmo com pouco ou nada de estudo, a mulher consegue se inserir no mercado de trabalho prestando serviços braçais e de assistência mais facilmente que o homem. Esta inserção, muitas vezes precoce e exaustiva, associada aos cuidados com seu próprio lar e filhos, castra as possibilidades de busca por formação e qualificação. Com uma renda mínima, por vezes somada ao PBF, ela consegue suprir parte das necessidades da família e é tida como responsável econômico da mesma. Mesmo diante de uma situação tão degradante gerada pelas restrições econômicas, muitas sentem orgulho de serem enquadradas como “chefes da família”, onde subentendem seu reconhecimento frente a seus parceiros e sociedade. São resquícios desta sociedade machista e preconceituosa que ainda nos acompanha no século XI e tentamos combater.
ResponderExcluirEsse conceito foi introduzido por Diane Pearce (1978) em um artigo que definiu feminização da pobreza como um processo que se desenvolve a partir do momento que a mulher tem de buscar meios para prover o sustento da família, uma vez que não possui um companheiro para dividir as despesas da casa.
ResponderExcluirNesse contexto, a mulher passa a ser a responsável pela família sendo a geradora de renda. No entanto, existem pesquisas que analisam a situação na qual vivem essas mulheres e, infelizmente, na maioria das vezes, em situações de pobreza.
Maria Salet Ferreira Novellino (2004, p.3) que analisou estudos sobre feminização da pobreza realizados nos últimos vinte e cinco anos, afirma que os motivos para tal fenômeno podem estar atribuídos a uma prevalência de mulheres trabalhando em tempo parcial ou em regime de trabalho temporário, discriminação salarial, concentração em ocupações que exigem menor qualificação e para os quais os salários são baixos e participação nos mais baixos níveis da economia informal.
Sendo assim, penso que a feminização é um retrato da desigualdade de gênero. Apesar de muitas mulheres estarem assumindo a frente de suas famílias, ainda sofrem duramente o peso histórico-cultural de serem MULHERES, principalmente no que se refere às questões de trabalho. Com bom nível de escolaridade, nossos salários ainda continuam sendo mais baixos que os dos homens que se encontram no mesmo patamar de escolarização. As condições de trabalho e salário pioram a medida que o nível de escolaridade diminui.
A situação das mulheres pobres é pior do que a dos homens pobres que administram as finanças da casa porque além de sofrerem discriminação no mercado de trabalho, estão vulneráveis a outros tipos de fatores aos quais vem sendo subjugadas nessa relação de poder homem/ mulher.
Por feminização da pobreza entendo exatamente o que as estatísticas apresentam: a discriminação no mercado de trabalho e a diferença de salários entre homens e mulheres. Este fato faz com que a responsabilidade pelo seu sustento e de seus dependentes aconteça em condições desiguais, mais precárias. Outro fato importante é perceber que as desigualdades entre mulheres chefes de família brancas e negras. As mulheres negras estão na base da pirâmide social e sua ascensão é muito mais dificultosa. Desta forma a feminilização da pobreza é um quadro preocupante, pois a reprodução das diferenças entre sexos e das diferenças raciais mais uma vez apresenta-se em favor dos homens.
ResponderExcluirPrezados colegas!
ResponderExcluirComo eu já havia colocado anteriormente e de acordo com meus estudos acerca da temática, com o processo de reestruturação produtiva, atualmente a classe trabalhadora compreende a totalidade dos assalariados, homens e mulheres que vivem da venda de sua força de trabalho e que estão completamente despossuídos dos meios de produção. Então, as principais mudanças derivadas das crises econômicas e das políticas de ajuste se manifestam no ãmbito doméstico e produtivo de forma diferente em relação a homens e mulheres. No setor produtivo aumentou tanto a participação das mulheres no mercado de trabalho como o número de horas destinadas para elas ao trabalho remunerado. A taxa de participação feminina se elevou e, consequentemente, aumentou também o desemprego feminino. A maior participação laboral da mulher se concentra no setor informal, subemprego, a segregação ocupacional e uma notável discriminação salarial. Sendo que as mulheres que pertencem a camadas socioeconõmicas menores entram no mercado de trabalho com menor educação, maior número de filhos e menores possibilidades de contratar serviços de apoio no trabalho doméstico. Sendo que, para as mulheres negras, a situação se complica ainda mais.Ao falar em "feminização", gosto dos estudos de Claudia Mazei Nogueira (2004), pois ela diz que a feminização tanto é positiva quanto negativa. Positiva porque permite que se avançe o difícil processo de emancipação no mundo do trabalho, minimizando as formas de dominação patriarcal. Porém, é negativa pois vem se agravando a precarização da mulher trabalhadora. Segundo ela, esse lado negativo se deve ao modo como o capital incorpora o trabalho feminino.Sendo assim, a feminização é muito intensa no mundo do trabalho e apesar de todos os avanços da sociedade, a maioria das mulheres continuam sendo excluídas e tratadas como desiguais.
Juliana Franchi da Silva - Santa Maria RS
FÓRUM QUESTÃO 2 - Respondida por Vanuza (que não está conseguindo postar...)
ResponderExcluirO que se entende por “feminização” da pobreza?
A colega Ana tem razão ao mencionar que a mulher, nas camadas mais pobres, é inserida no mercado de trabalho braçal e árduo. “Feminização” da pobreza representa a idéia de que as mulheres vêm se tornando, ao longo do tempo, mais pobres do que os homens. Quando esses estudos conseguem provar a veracidade do processo, eles passam a ser elementos justificadores da adoção de políticas públicas voltadas especificamente para mulheres pobres. Caso contrário, passam a servir com elemento de defesa da implementação de políticas que beneficiem tanto as mulheres quanto os homens pobres. Portanto, à projeção e implementação de políticas públicas de gênero que tenham como público-alvo mulheres vivendo em situação de pobreza, antecede uma justificativa empiricamente comprovada. Ser chefe de família, ganhar autonomia, somente em situações de pobreza não traz vantagem positivas para a mulher. Ser chefe de domicílio quando os homens não podem ser por motivo de doença, alcoolismo, abandono, separação, desemprego, torna-se uma situação degradante para a mulher.
O número de mulheres que trabalham no mundo é maior do que nunca, mas a persistência das desigualdades de gênero - quanto à situação de emprego, segurança no trabalho, salários e acesso à educação - contribui para uma “feminização” da pobreza entre os trabalhadores.
Concordo com a colega Ana ao afirmar que os índices de mulher como responsáveis pelas famílias é crescente e isso determina a "feminização da pobreza". Entendo que esta situação é resultante do abandono dos homens com relação a mulher e os filhos, levando o grupo a falta de subsistência, uma vez que a mulher dificilmente abandona os filhos e precisa procurar maneiras de sustentabilidade. Além disse, a mulher procura mais ajuda do que os homens em programas de auxílio à família e assim, são maiores os números catalogados de mulheres pobres, embora tenha um número muito grande de homens pobres mas que se escondem nas mães aposentadas, nos irmãos ou em outrs companheiras, pois em sua maioria são orgulhosos para procurar emprego ou ajuda. Além disse, acontece a feminização da pobreza porque muitas mulheres ainda se escravizam no lar, deixando de lado a busca por educação e formação profissional, desencadeando a limitação de acesso ao mercado de trabalho e acabando por desempenhar serviços braçais como comentaram as colegas. E quanto a serviço pesado, o homem consegue espaço e a necessidade de mão de obra é grande, gerando renda para este gênero enquanto que os empregos para o gênero feminino são mais restritos.
ResponderExcluirScheila Secretti - Polo Sobradinho
Comentário de Luciana - FORUM – QUESTÃO 02
ResponderExcluirConcordo com as colegas com suas opiniões. Embora em muitos casos a formação (titulação) das mulheres serem superiores aos dos homens, é comum haver desvalorização na questão salarial. Interessante que apesar de já ter sido divulgado em vários meios de comunicação, pesquisas que apontam a credibilidade maior em mulheres que ocupam cargos de liderança do que homens, sendo totalmente contraditória e inaceitável a desigualdade salarial, assim como as vantagens oferecidas distintamente a cada gênero. Situações como essa que também consolidam a visão de “feminização” da pobreza.
Luciana.
Complementando o que ja foi bem colocado pelas colegas, a feminilização da pobreza, reflete as desigualdades impostas pelo gênero, pois sabe se que a mulher, tem salário menor do que o do homem,fato que se ressalta mais a característica da feminilização da pobreza, além disso,o aumento de mulheres " chefes de família", ou seja, muitas vezes esta a cargo da mulher, em situações de abandono do companheiro,a responsabilidade financeira pela família,a falta de opotunidades de qualificação, ascenção profissional, políticas públicas que permitam as mulheres maior segurança e autonomia, para ocupar com dignidade o " espaço público"condições como creches para as mães que precisam trabalhar, entre outros, colaboram para a pobreza da mulher.
ResponderExcluirDenize Foletto
ResponderExcluirÉ razoavelmente comum a afirmação de que as mulheres são a maioria entre os pobres ou que sua renda não acompanha a dos homens. Essa percepção deu origem a um termo que surgiu na década de 70, ganhou força na de 90 e hoje é objeto de controvérsias: feminização da pobreza. Como engloba dois problemas graves: pobreza e desigualdade de gênero e, portanto, precisa ser alvo de políticas públicas, é fundamental definir mais claramente o conceito. O conceito deve significar uma mudança nos níveis de pobreza com uma tendência desfavorável às mulheres ou aos domicílios chefiados por mulheres. O termo pobreza é muitas vezes tomado como falta de recursos ou de capacidades. Como se trata de mudança, “feminização” tem de implicar processo, mais especificamente, um processo que faça com que as carências implícitas no conceito de pobreza se tornem mais comuns ou intensas entre as mulheres ou nos lares por elas chefiados. Além disso, a palavra remete à à comparação entre os gêneros. Assim, haveria feminização da pobreza não só numa situação de perda de renda das mulheres, mas também num quadro em que a pobreza cai mais entre os homens do que entre elas.
Bangladesh, é um dos lugares de maior pobreza do planeta terra, catástrofes naturais, ciclones,inundações, completam este cenário. Entretanto tudo isto ainda deixa desejar, se comparado a subnutrição e a pobreza estrutural. Neste cenário que Muhammad Yunus (Premio Nobel), iniciou uma experiência com base na observação do trabalho escravo de Sufia Begum, mãe,de 21 anos tecelã de tambores que vivia na aldeia de Jobra, que terminou por revolucionar as relações econômicas em diversas partes do mundo.
ResponderExcluirÈ deste autor a afirmação de que ” a pobreza é um cercado de altas montanhas”. Assim sendo cada vez mais encontramos a mulher buscando alternativas que possibilitem a alimentação de seus filhos, e não poucas vezes a do seu companheiro. Pois quando se chega ao extremo desta pobreza e se perde a motivação de lutar pela sobrevivência os homens na maioria das vezes buscam no álcool sua saída enquanto a mulher pensa na prole e vai a luta assumindo para si a tarefa de alimentar sua prole.
Em síntese, feminização da pobreza se refere ao aumento de mulheres sobre a responsabilidade de domicílios/famílias. Conforme muitos colegas já postaram, a desigualdade salarial, independente do nível de escolaridade de homens e mulheres, é evidente, alastrando-se por todas as regiões do país, e, desta forma, comprometendo a qualidade de vida de muitas mulheres.
ResponderExcluirAs estáticas evidenciam as desvantagens das mulheres no mercado de trabalho, bem como apontam para as jornadas de trabalhos sobrecarregadas das mesmas, pois estas além de gerar renda para as despesas de casa, desempenham todas as tarefas domiciliares, culturalmente desprezadas como oficio “verdadeiro”. Desta forma, concordo com a colega Grazi quando esta afirma que a feminização ´da pobreza é um retrato da desigualdade de gênero, derivado da trajetória histórico-cultural.
A feminização da pobreza é um fenômeno relacionado ao aumento considerável de mulheres responsáveis por famílias e domicílios. Esse fenômeno possui duas caras, ou seja, por um lado demonstra uma certa ascensão das mulheres a condição de “chefe” de família, demonstrando um relativo acréscimo de autonomia e poder na gerência familiar, mas por outro lado, desvela as condições de desigualdade de gênero já que as mulheres responsáveis por famílias e domicílios possuem várias desvantagens e condições desfavoráveis para cumprir tal tarefa. Assim, “a pobreza tem o rosto de uma mulher” porque estas estão provendo e cuidando de suas famílias, muitas vezes numerosas, sem o auxílio de um homem. Além disso, outros fatores contribuem para que famílias e domicílios providos financeiramente por mulheres estejam em condições de pobreza: precariedade de inserção da mulher no mercado de trabalho, salários inferiores aos dos homens, parcela reduzida de tempo para o trabalho em função dos cuidados domésticos, sobrecarga de afazeres no lar. Em função desse retrato, faz-se necessário um investimento em programas de combate a pobreza destinados as famílias e domicílios em que mulheres sejam chefes. Ademais, é imprescindível que se lute pela equidade de gênero para se promover a redução da pobreza e promover melhores condições para as mulheres na participação no mercado de trabalho e no nível educacional, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida destas e de suas famílias.
ResponderExcluirConsidero que a “feminização” da pobreza é uma das questões mais preocupantes no momento, pois as mulheres são responsáveis por familias vulneráveis e que exigem atenção das políticas públicas. Aqui destaco o exemplo do Ministério do Desenvolvimento Agrário que vem desenvolvendo o PRONAF Mulher,linhas de créditos para mulheres que que contribuem para que se avance em relação a equidade de gênero. Mas concordo com a colegas, certamente há muito a que se avançar principalmente no que se refere a credibilidade histórico-cultural que é devido as mulheres, que também contribuem para a feminização da pobreza como coloca colega Luciana.
ResponderExcluirColega Carlise concordo plenamente com o paralelo que você faz entre os fenômenos sociais que se referem a feminização da pobreza, trabalho em uma comunidade bastante vulnerável socialmente em que a maioria dos lares fica sob responsabilidade das mulheres, " batalhadoras" com certeza, mas observa-se que embora tenham autonomia par chefiar seus lares, as mesmas tem baixissímas condições financeiras, fator este devido ao pouco estudo, as gestações ainda na adolescência, um grande número de filhos, pouca participação formal no mercado de trabalho e com sálarios baixos, violência...Com certeza estes seriam aspectos básicos a serem contemplados pelas políticas públicas em prol da igualdade de gêneros, também penso que a educação falha em muitos aspectos no que seria proporcionar situações para que meninas/mulheres desde cedo passem a compreender a igualdade de direitos entre gêneros e fazer uso dos mesmos, dentro das escolas um importante papel seria trabalhar o tema da sexualidade desde cedo, pois o que acontece com muitas mulheres pobres ainda hoje é não terem o o controle e o poder de escolha sobre a gravidez, se as meninas/mulheres desde cedo receberem orientações as mesmas terão conhecimentos e consciência para ter em suas mãos o poder de escolha do momento da gravidez o que contribuirá significativamente para o aumento da escolaridade e por consequência de oportunidades sociais tanto profissionalmente como de cidadania.
ResponderExcluirVilson disse...
ResponderExcluirDe acordo com o Relatório do Desenvolvimento Humano já no ano de 1995, observou-se que as mulheres vinham se tornando, ao longo do tempo, mais pobres do que os homens.
No entanto é preciso ter uma compreensão abrangente da pobreza, pois compreende que é “uma categoria variada, relativa e arbitrária, mas constitui uma propriedade da estrutura das sociedades modernas” Paugam (2004) (p.55).
Muitos estudos vêm sendo feitos nos últimos 25 anos, sobre a feminização da pobreza, os quais tomam ora como pressuposto ora como hipótese a sua existência. Novellino 2004, aponta que analisando estudos sobre feminização da pobreza , a partir da introdução deste conceito pela estadunidense Diane Pearce (1978).
”Feminização da pobreza é um processo que se desenvolve a partir do momento em que a mulher com filhos passa a não ter mais marido ou companheiro morando no mesmo domicílio e se responsabilizando pelo sustento da família”
Nesta perspectiva, o processo de feminização da pobreza tem início quando a mulher, sozinha, tem que prover o seu sustento e o de seus filhos. Esta lógica tem sido constante no atual quadro social, onde um grande numero de casais se separa ou quando as mulheres são abandonadas pelos seus companheiros ou ainda quando estas decidem a viver somente com os filhos
Na sociedade contemporânea a questão da pobreza vem se apresentado de forma aguda e angustiante, Desta maneira é crescente o número de estudos vinculados a essa temática conduzindo a que o fenômeno denominado feminização da pobreza seja inserido na problemática dessa ‘nova pobreza’, que envolvera uma reformulação no seu modo de ser compreendido como fenômeno social (Prá, 2004)
A ”pobreza é um cercado de altas montanhas”, a afirmação é de Muhammad Yunus (Premio Nobel), que com base no trabalho da mulher, coordenou uma experiência que revolucionou, parte da Ásia e diversas partes do mundo. Aqui neste particular a miséria e a pobreza tinha cara de mulher.
Assim com base no trabalho Sufia Begum ( 21 anos), tecelã de tambores de bambu, que vivia na forma de trabalho escravo na aldeia de Jobra em Bangladesh, um dos lugares de maior pobreza do planeta terra,onde catástrofes naturais, ciclones,inundações, completam o cenário, Yunus com base no trabalho feminino promoveu uma revolução nas relações econômicas e sociais desta e de outras regiões do mundo.
Verifica-se assim as diversas situações de pobreza que tem o rosto de mulher, e é através destas situações que podemos entender por que cada vez mais a mulher esta assumindo uma realidade solitária, quando devia cada vez mais estar amparada,protegida se não por seus pares pelos órgãos constituídos.