3 - No ano 2000, a ONU organizou a chamada reunião de Cúpula do Milênio, com vistas a analisar os maiores problemas mundiais e buscar soluções para eles. Nesse evento, foram estabelecidas oito metas de desenvolvimento para serem realizadas até o ano de 2015. Comente uma delas.
OBS: serão postadas quatro (4) perguntas hoje à noite (terça-feira). Escolha no mínimo duas para responder. Não esqueça de interagir com os comentários dos colegas.
A 3ª meta estabelecida pela ONU diz respeito a PROMOÇÃO DA IGUALDADE AOS SEXOS E A VALORIZAÇÂO DA MULHER. Segundo a ONU a equidade de genêro é indispensável para promover o desenvolvimento dos países e redução da pobreza. De modo que favorece a evolução econômica e amplia o bem estar dos individuos, além de principalmente considerar as mulheres enquanto cidadãs de direitos, público este historicamente e socialmente desvalorizado.
ResponderExcluirFaz-se urgente a necesssidade de alterarmos estruturas de poder masculino e transformar o padrao de comportamento entre homens e mulheres em nossas sociedades, e também estarmos abertos para a diversidade, num combate a intolerãncia, de outras composições de gênero que possam haver e se manifestar.
Um dos comprometimentos dos países no que tange a meta 02: educação básica de qualidade para todos, é a ampliação e a qualidade do ensino. Ao acesso universal à educação primária podemos pensar na interseção com a meta 03, que a colega Letícia comentou. Sabemos que as questões de gênero são pouco debatidas no cenário escolar, ou ao falarmos de gênero pouco pontua-se sobre a educação. Um dos destaques do relatório é o empoderamento das mulheres e o seu nível educacional como fator determinante na educação dos seus filhos.
ResponderExcluirSuperar as desigualdades na escolarização entre sexo feminino e masculino é a base para a capacitação de papéis ativos na sociedade.
Escolhi a meta 3 que fala sobre a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres porque tem tudo a ver com nosso curso. A mesma sugere que a equidade de gênero auxilia na diminuição da pobreza e desenvolvimento dos países.
ResponderExcluirEssa meta vem ao encontro da luta iniciada pelos movimentos feministas e dos vários movimentos existentes hoje e que buscam direitos iguais para homens e mulheres nos diversos âmbitos da sociedade. Todas as conquistas femininas tem se estabelecido abaixo de muita luta e as propostas dessa meta vêm corroborar com tais aspirações. Mas por si só não basta. É preciso políticas públicas efetivas que valorizem o potencial produtivo da mulher como cidadã geradora de renda e sua participação na sociedade, por exemplo.
Carmem Barroso (2004) afirma que empoderamento das mulheres, ainda que não exclusivamente por esse fator, é proporcional ao nível de escolaridade. Isto é, mulheres com maior escolaridade tem mais autonomia nas decisões dentro e fora de casa.
Sabemos que, a efetivação das propostas relacionadas à Igualdade de Gênero não é tão simples de ser cumprida, pois antes de tudo é preciso quebrar concepções machistas fortemente enraizadas que por vezes mostram-se veladas, escondidas e em outras, nitidamente escancaradas.
Concordo com a colega Letícia, a meu ver, apesar das várias conquistas femininas no espaço público, na escolha ou não da maternidade, no trabalho, entre outros campos, a luta é árdua e ainda não alcançamos a igualdade de Gênero, somos ainda, subestimadas em todos os sentidos.
Destaco a melhora da saúde materna que é a meta 5 que diz que os países em desenvolvimento e pobres apresentam carências no campo da saúde reprodutiva e que a cada 48 horas uma mãe morre.
ResponderExcluirA perda do protagonismo da mulher no cenário do parto reflete-se nos altos índices de cesáreas nas últimas décadas que esta associada para a mulher a maior risco de mortalidade e morbidade, como hemorragias, infecções puerperais, embolia pulmonar, riscos anestésicos bem como outras patologias e para o bebê distúrbios respiratórios, icterícia fisiológica, prematuridade iatrogênica, hipoglicemia e anóxia. (RAMOS, 2003; VILLAR, 2006; TELINI, 2000).
A mudança no modelo de assistência ao parto pode ser uma estratégia promissora para a reversão desse quadro, principalmente, nos serviços privados, já que os fatores associados à decisão da cesariana independente do desejo da mulher, resultam na cesariana como via final de parto. (DIAS, 2008).
Outro fator que destaco como causador de varias mortes de mulheres são de abortos principalmente dos que são praticados clandestinamente. Devido a criminalização deste na nossa sociedade as mulheres não procuram os serviços de saúde por medo de julgamentos e má atendimento pelos profissionais de saúde ou quando chegam nestes já é tarde demais.
O empoderamento e protagonismo da mulher é condição sine quo nom para que se alcance esta meta.
Educação: Penso que através deste atributo socialmente adquirido é possivel a erradicação das demais sete metas estabelecidas na Cúpula do Milênio. Com educação as possibilidades de buscar, brigar por direitos é maior. Ententendo seus direitos, a situação pode se alterar. Entender é participar e avançar em busca do desenvolvimento individual ou social.
ResponderExcluirEntre os maiores problemas mundiais temos a educação.Buscar uma educação básica de qualidade para todos deve ser a meta de toda uma sociedade.Uma parte desta meta tem crescido muito, temos aumentado significativamente o número de crianças e jovens na escola, ainda não atingimos o 100%, mas em se tratando de qualidade ainda temos muito chão para trilhar.Não basta apenas garantir o acesso é preciso que esta educação seja realmente de qualidade. Onde todos aprendam para serem verdadeiramente cidadãos conscientes e ativos na sociedade, capazes de promover as mudanças tão urgentes as quais já estamos falando neste curso.Numa educação de qualidade são abordadas as questões de gênero, conforme as colocações da colega Annie. Segundo Heilborn a escola pode colaborar para o abandono dos estereótipos de gênero, pois é sua missão formar cidadãos melhores para o mundo.
ResponderExcluirConcordo com a colega Joce ao disser que através da educação é possível erradicar as demais sete metas estabelecidas na cúpula do Milênio, pois um povo culto, consciente é capaz provocar as mudanças necessárias.
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ResponderExcluirFORUM – QUESTÃO 03
ResponderExcluirConcordo com a Joice, pois a educação tem como objetivo, entre outros, a formação de cidadãos conscientes, conhecedores de seus direitos, mas também, conscientes de seus deveres. Percebo que a escola “peca” no sentido de não forjar o suficiente o caráter político em seus alunos (de forma geral, pois sempre há exceções), pois foca-se principalmente em conteúdos, privilegiando dessa forma o cognitivo em detrimento de uma educação global: corpo (mente), alma (sentimentos) e espírito (princípios).
Luciana.
Denize Foletto
ResponderExcluirConcordo com as colegas Annie, Joce e Cleonice, pois educação de qualidade para todos é o grande desafio. Apesar de haver mais mulheres jovens que podem ler e escrever do que há dez anos, ainda persistem as diferenças de acesso à educação e os níveis de escolaridade estão distantes da igualdade na maioria das regiões. Estima-se que mais de 50% (de acordo com a realidade vivenciada) das desistências escolares são de meninas que abandonam a escola para ajudar no serviço doméstico ou para trabalhar. As desigualdades de gênero estão diminuindo, mas o avanço é lento, apesar das mulheres terem consciência do importante papel que desempenham em suas respectivas sociedades.
Acredito que as metas mais importantes são: Educação básica de qualidade para todos e Igualdade entre sexos e valorização da mulher, no entanto, elegerei a segunda, pois esta também possui como objetivo a promoção da educação para ambos sexos em especial as mulheres que tem sido contempladas com o ensino em sua totalidade. Conforme coloca Luciana e Denize a educação de qualidade é um desafio, no entanto, somente com ela é possível promover a mudança.
ResponderExcluirAs metas se interrelacionam, mas opto por comentar as que seguem: acabar com a (1)fome e miséria e (2)Educação básica de qualidade para todos, porquê, com fome, qual a educação?
ResponderExcluirEssas metas da ONU são viáveis se considerarem o (3) gênero, sob uma perspectiva de equidade (terceira meta), contudo, concordo com as colegas Grazi e Letícia, quanto a igualdade de gênero, que ainda há muito por percorrer, mas como diz Freire, em um de seus textos, o caminho se faz caminhando e acho que foi o que o movimento feminino fez e se está fazendo. O debate sobre gênero precisa alcançar cada vez mais pessoas. A igualdade é fundamental para redução da pobreza e acesso a educação. E como se ruma para igualdade sem educação e como propiciar educação quando a fome a e miséria pulsam em si?
Fome e miséria dependem também de políticas públicas de enfrentamento, mas também da educação, em que o processo formativo faça ofertas que possam empoderar as mulheres a exigir seus direitos. Diminuindo a fome e miséria, de preferência, erradicando-as, mesmo que pareça utopia, consequentemente interfere na educação, na valorização da mulher, na redução da mortalidade infantil e materna, dentre outros. É cíclico, mas são centrais as metas 1, 2 e 3 para a efetivação das demais.
O compromisso firmado pela Cúpula do Milênio, em setembro de 2000, após a análise dos maiores problemas global, onde prevê um conjunto de oito macroobjetivos, voltados basicamente para as áreas de saúde, renda, educação e sustentabilidade. Os mesmos devem ser alcançados pelas nações até 2015.
ResponderExcluirReforço o posicionamento da colega Letícia, pois na 3ª meta fica bem explícita que, igualdade entre os sexos e mais autonomia para mulheres. Pois, dois terços dos analfabetos são mulheres. A ONU sugere projetos de capacitação e melhoria da qualificação profissional feminina e a criação de oportunidades de inserção das mulheres no mercado de trabalho.