4 - O Programa Bolsa Família (PBF) é um exemplo de política pública elaborada para lidar, entre outras coisas, com o problema da desigualdade de gênero. Visa erradicar a pobreza, através da transferência direta de renda do Governo às famílias. O que você pensa sobre o PBF?
Com base nas leituras e reflexões feitas durante as semanas que passaram, responda a seguinte questão:
Com base nas leituras e reflexões feitas durante as semanas que passaram, responda a seguinte questão:
OBS: serão postadas quatro (4) perguntas hoje à noite (terça-feira). Escolha no mínimo duas para responder. Não esqueça de interagir com os comentários dos colegas.
Amanhã serão postadas as últimas questões (mais cinco). Vocês poderão também escolher no mínimo duas para desenvolver. Bom trabalho!
Apesar de algumas limitações conhecidas do PBF, como o valor ser um quantitativo reduzido, o benefício ser usado para outros fins, como até por exemplo uso de alcool e drogas por parte do companheiro, o familiarismo defendido por alguns autores, enfim penso este programa trazer uma discussão de gênero muito interessante com vistas a uma maior autonomia da mulher, e passam paulatinamente a ser reconhecidas como cidadãs e portadoras de direito. ALém disso agrega várias esferas como: saúde, educação, assistência social.
ResponderExcluirPrecisamos cada vez mais que a perspectiva de gênero seja implementada e efetivada de forma transversal as ações governamentais almejando o empoderamento das mulheres.
Eu, particularmente, sou extremamente a favor do PBF e justifico como um investimento de longo prazo, por parte do governo, na erradicação da miséria. Sabemos que o acesso a bolsa família é restrito para as pessoas categorizadas como pobres ou extremamente pobres. Estas famílias são formadas geralmente por pais com pouca ou nenhuma formação escolar e incapazes de concorrer igualitariamente a um emprego digno. Muitas pessoas criticam afirmando que o dinheiro da bolsa não assumiria o seu fim de prover as necessidades básicas da família, sendo desviado para a sustentação de vícios e promoção da acomodação dos indivíduos na sua condição de miserabilidade. Contudo, vejo que enquanto os pais podem sim assumir esta postura, os filhos estarão obrigatoriamente freqüentando os bancos escolares, ao concluírem os estudos terão melhores condições de conseguirem um emprego e, consequentemente, deixariam de necessitar de uma bolsa do governo para o sustento. Também, não podemos negar que, na grande maioria dos casos, cabem as mulheres a responsabilização pela família, as relações terminam, constitui-se novos pares e os filhos permaneces como um legado maternal.
ResponderExcluirConcordo com a Ana, também tenho observado uma melhora no poder aquisitivo das famílias com o auxílio do Bolsa Família. Também verifiquei na escola onde trabalho que a presença dos pais na vida escolar dos filhos aumentou significativamente, pois uma das exigências do PBF é que a criança esteja frequentando a escola. Esse acompanhamento geralmente é feito pela mulher/mãe, que leva e traz o filho para a escola..no entanto nos últimos 4 anos, tem sido frequente a presença do homem/pai na escola,buscando o boletim, conversando com os professores.O Bolsa família indiretamente tem colaborado para que mães e pais estejam presentes no ambiente escolar e na participação no circulo de pais e mestres.... Acredito que programas como esse não são a solução para todos os problemas, mas ajudam a dar "um ponta pé" no debate sobre inclusão, equidade de gênero e raça.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirColegas, concordo que o PBF é um recurso aquisitivo para as famílias, e que ele contribui para a conquista da cidadania das pessoas em maior vulnerabilidade. Mas além da verbal mensal, o programa ainda condiciona a participação dessas famílias em cursos de qualificação profissional principalmente, na área de construção civil. Servindo como um incentivo ao mercado de trabalho, a (re)inserção social e o resgaste da cidadania, bem como disse a colega Aline, "um ponta pé" para a profissionalização dos beneficiários do PBF.
ResponderExcluirO Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Penso que este programa deveria ter data certa para que cada família tivesse a possibilidade de melhorar, usando este recurso, mas o valor pago é muito baixo, o desvio do valor para manter vícios é muito alto e a acomodação de muitos brasileiros que desfrutam deste benefício é muito alta. Creio que poucos fazem uso devido deste programa, como dizem as colegas conseguem dar um pontapé para a profissionalização sua ou de seus dependentes.
ResponderExcluirJocelem Ribeiro
Ola colegas, concordo com as colocações de vocês. Não devemos esquecer que o PBF enfatiza o envolvimento e a importância das famílias no processo de construção e avaliação do programa, recuperando assim algumas das principais reivindicações do modelo democrático participativo. Mas o governo condicionou o beneficio ao cumprimento de algumas condições como: frequência na escola dos filhos; cartão de vacinação em dia; acompanhamento pré e pós-natal e a inserção dos familiares em cursos de capacitação e profissionalização, como os programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil, uma vez que a situação do desemprego nessas famílias é frágil e as mesmas enfrentam a reprodução social de seus membros.
ResponderExcluirUma das coisas que devemos pensar em relação ao PBF e que se ao condicionarmos o programa a obrigatoriedade, obrigatoriedade essa que pode representar uma oportunidade única de ampliar o acesso das pessoas na educação, na saúde, e em outros direitos básicos, ao ser exigido o cumprimento dessa obrigatoriedade como condição para o exercício de um direito social, os princípios de cidadania possam estar ameaçados.
O PBF passa a focar a família e não mais o individuo, é um programa que unificou a transferência de renda de vários Ministérios em um único programa, isso facilitou a articulação dos mesmos, a visibilidade dos recursos públicos e os problemas no cadastro único. Quem recebe o beneficio na família é a mulher por meio de um cartão bancário. Isso se deve porque a mulher assume outros papéis, e um deles é o da manutenção, da responsabilidade da família, da casa, numa busca de igualdade entre homens e mulheres, visando diminuir a dependência econômica das mesmas.
Mara Soares
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFÓRUM QUESTÃO 4 - Postada por Vanuza (que não está conseguindo postar...)
ResponderExcluir-O Programa Bolsa Família (PBF) é um exemplo de política pública elaborada para lidar, entre outras coisas, com o problema da desigualdade de gênero. Visa erradicar a pobreza, através da transferência direta de renda do Governo às famílias. O que você pensa sobre o PBF?
Concordo com a Letícia ao mencionar as limitações do PBF. Acredito que este benefício seja um alívio (apesar de ínfimo) para muitas famílias que são, realmente, pobres. Mas é sabido de muitos casos em que o uso desse dinheiro torna-se indevido: compra de cigarro, cartão celular, erva mate, parcelas no pagamento de Sky. É um benefício o qual se teme o “familismo”, a mulher acaba perdendo sua identidade de autonomia e relações com o mercado de trabalho. Há casos concretos em que a mulher deixa de inserir no mercado de trabalho porque isso acarretaria a perda dessa quantia de dinheiro fixa mensal. Para haver a desigualdade de gênero é importante a mulher ir à luta, buscar os seus direitos: estudo, âmbito social, um posto no trabalho e na política. Não se pode erradicar a pobreza instigando-a.
Concordo com as colocações das colegas, o PBF tem seu lado positivo e seu lado negativo, mas como já trabalhei na coordenação municipal do mesmo, vejo muitos benefícios sociais, os condicionamentos ao meu ponto de vista de frequencia escolar, participação em programas de saúde da mulher e de crianças, capacitações profissionais e outros, servem para que as pessoas não se acomodem, e percebam que o PBF é um paliativo para uma situação social desfavorável, mas que na sociedade existem caminhos a serem seguidos para superação ou melhoria dessa condição desfavorável. Um fator que considero significativo é que o cadastro do PBF fica no nome da mulher, visando dar a esta a possibilidade de uma maior autonomia e determinação sobre como aplicar o recurso recebido, não deixando a decisão somente na mão do homem.
ResponderExcluirFÓRUM – QUESTÃO 04
ResponderExcluirConcordo com a Letícia e a Vanuza.
Também creio que há dois lados: o positivo e o negativo, por esta razão tornam-se relativo. Estive em uma palestra onde escutei de um administrador uma questão que antes eu não havia refletido; no Nordeste, devido o alto índice de desnutrição, acarreta um aumento maciço de crianças que se tornam deficientes intelectuais. O que esperar dessas crianças quando tornarem-se adultos, na ótica de autonomia econômica/trabalho auto-sustentável? Talvez essa medida (PBF) venha minimizar o sofrimento de desnutrição, uma vez que para receber a Bolsa Família, se faz necessário o cumprimento de requisitos. Em minha escola, percebo que há avanços e conquistas na conscientização dos pais, pois a participação deles na escola tem aumentado o que nos oportuniza a trabalhar questões que vão além da sala de aula.
Luciana.
Denize foletto
ResponderExcluirO PBF foi criado para apoiar as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. O programa visa a inclusão social dessa faixa da população brasileira, por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais. Em todo o Brasil, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família. Dessa forma, concordo com os colegas que são a favor do programa, uma vez que, mesmo que o valor recebido seja pequeno, para quem não tem nenhuma renda, é muito e faz diferença na família. Como professora também vejo os avanços que tivemos em relação a participação dos pais na escola. Os pais têm participado muito mais das atividades da escola e da vida escolar dos seus filhos. Sabemos que essa participação até pode ser "forçada", mas para nós professores, que precisamos da presença dos pais na escola, está sendo muito bom. Sabemos também que uma educação de qualidade depende de muitas coisas, e que talvez o PBF não seja o caminho. Contudo, não podemos negar que existem avanços positivos nesse sentido.
O PBF constiui-se em uma politica pública que tem sido eficiente no sentido de garantir uma renda mínima a população de baixa renda. como efeito agregado, temos que torna-se uma nova fonte de ingresso fianceiro na família, onde pode signiifcar a disponibilização de recurso para mlheres em famílias onde somente o homem trabalhava, o que significa a possibilidade de uma relação de menor dependência econômica da mulher em relação ao marido. Depend~encia esta que favorece a sua subordinação a estratégias de dominação, passando desde a submissão nos processos decisórios até a violência física. Por outro aldo, em famílais onde a mulher é a pricipal provedora de recursos, onde ela assume pael de "chefe de família", devido a abndono do lar pelo esposo ou pela sua situação civil de solteira, resulta em um importante auxílio na garantia de uma renda familair mais compatível com as necessidades básicas. Enfim, tal bolsa família representa um mecanismo d ereforçao da condição da mulher como gestora de sua famílai e de sua cidadania
ResponderExcluirAs colegas Ana e Aline escreveram muito bem sobre a exigência que o Bolsa Escola faz às famílias de ter seus filhos frequentando a escola e concordo que isso é muito bom para essas crianças, pois caso contrário, o número de crianças e adolescentes fora da escola seria maior. Porém, em muitos casos esse valor que o governo repassa para as famílias está sendo usado para a subsistência (comida e roupa)além da manutenção de vícios dos pais e muito pouco para materiais escolares e desenvolvimento cultural dessas crianças. Além disso, em minha realidade como diretora de escola de educação infantil, vejo grande número de mulheres sem procurar trabalho porque possuem essa renda mensal sem esforço algum e inclusive planejam os filhos contando com o valor a ser recebido por criança. Então, de certa forma, esses programas sugerem o paternalismo do governo e acomodam muitos homens e mulheres na miserabilidade, uma vez que, sua maioria é ignorante e se acomoda na condição social que vive. Reconheço que muitas famílias necessitadas e esforçadas são justamente auxiliadas com o Bolsa Escola mas acho que deveria ser criado algumas medidas de controle desse valor, incentivando a família a trabalhar e buscar melhorias para o lar, sem acomodação.
ResponderExcluirTambém penso que gerando emprego, assegurando saneamento, saúde, moradia com segurança e educação de qualidade, é desnecessário esses tipo de programa governamental.
Scheila Simone Secretti - Pólo Sobradinho
Trabalhei em uma obra social em uma comunidade pobre. Tínhamos que visitar e conversar com as famílias sobre as condições em que viviam, sobre a renda familiar, os problemas de saúde...
ResponderExcluirA maioria dessas famílias recebia o auxílio do governo. Para continuar recebendo o bolsa família, os pais tinham que controlar a frequência dos filhos na escola. O que eu, particularmente, observei nas visitas é que o auxílio servia como uma espécie de assistencialismo e que, a maioria das famílias, mandavam os filhos à escola para terem direito ao benefício. Eram poucas as mães que viam o PBF como uma renda a mais que possibilitava comprar o arroz e o feijão, o leite, etc...
Acredito que ainda falta a essas famílias um trabalho forte de conscientização de que o PBF não é uma ajuda dada pelo governo sem objetivo algum e que é sim, um estímulo para que as famílias consigam sair de situações de extrema pobreza e que reflitam sobre o valor da educação na mudança socio-econômica de suas vidas.
Gostaria de saber o que acham sobre isso? Minha reflexão se baseia nos fatos que observei na prática, conversando um pouco com essas famílias carentes de tudo, porém, não fiz um estudo teórico aprofundado sobre a questão.
Grazi, atualmente trabalho em projetos sociais e sinto as mesmas perspectivas, as pessoas apenas recebem o auxilio sem conscientização tanto do recurso, quanto da importância da escola em relação ao desenvolvimento do filho e etc.
ResponderExcluirO mesmo acontecia com os auxílios beneficiados por um dos projetos que participo, os familiares no princípio preocupavam-se apenas em buscá-los, no entanto não questionavam sobre o desempenho dos filhos nas atividades. Desta forma, optamos por realizar reuniões quinzenais e/ou mensais, sobre as responsabilidades dos responsáveis, bem como, sobre a importância da participação dos mesmos no desenvolvimento infantil e etc. Posso afirmar que os resultados tem sido positivos, a partir destas as posturas estão mudando e acredito que não apenas pelos benefícios econômicos, mas a conscientização dos papeis e funções agora é diferente da mesma forma que as perspectivas dos envolvidos.
Realmente, o PBF traz consideráveis benefícios à famílias em extrema pobreza, o recebimento está condicionado a frequencia do aluno e acompanhamento por parte dos pais (que nem sempre estão alertas para o rendimento escolar), por isso acredito que a aprovação deveria também ser uma condição para a continuidade do recebimento, pois assim seria um estímulo para que o aluno tenha melhor rendimento na escola. Também penso que é um valor muito pequeno, poderia então ser maior e agregar essa nova condição, não é mesmo???
ResponderExcluirOi Grazi, respondendo a tua observação: “falta a essas famílias um trabalho forte de conscientização de que o PBF não é uma ajuda dada pelo governo sem objetivo algum e que é sim, um estímulo para que as famílias consigam sair de situações de extrema pobreza e que reflitam sobre o valor da educação na mudança socio-econômica de suas vidas.”
ResponderExcluirNeste sentido, acredito que deveria ser agregada a condição da aprovação do aluno para a continuidade do recebimento do benefício, pois seria uma forma de conscientizar as famílias de que, não basta ir à escola, é importante valorizar o bem que através dela se adquire.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsabemos, que o país, para fazer parte de organismos internacionais, necessita atingir metas, com isso, alguns( se não todos) programas são quantificados, e não qualificados, exemplos, X pessoas alfabetizadas, X pessoas com ensino superior,(sempre numa comparação da % populacional) entre outros. Assim, o bolsa familia, ele e um programa que vem para combater a pobreza e a extrema pobreza por meio de transferência de renda, posso concordar sobre o lado positivo, as condicionalidades para se receber o beneficio, a responsabilidade que precisa ter na frequencia das crianças e adolescentes nas escola,a questão da documentação que as mulheres precisam ter. Mas ainda esta longe de combater as desigualdades de gênero, e radicalizar a pobreza, de fato, porque sabemos que, é necessário que uma gama de fatores atrelados vençam a pobreza, qualidade na saúde,na educação, na segurança, na oportunidade de trabalho. Nesse sentido, coloca-se a mulher como responsável, porque essa é a nossa realidade, a mulher com o cuidado da família, mas não se agrega nenhum programa que oportunize que essa mulher sai dessa condição, da dependência dessa renda,porque não agrega-se nas condicionalidades um programa de capacitação para essa mulher, cursos profissionalizantes,incentivo a estudos,concordo com a colega Grazi, quando coloca a palavra " assistencialismo", porque as pessoas se tornam dependentes e de certa maneira agradecidas, como se fosse uma boa ação do governo, sendo que por detrás, assim dizendo a própria condição de pobreza é a falta de politicas eficazes. Como assistente social,sou em prol da cidadania,e cidadania é ter direito a serviços de qualidade, e principalmente ter dignidade, respeito, dar um quantia em dinheiro as pessoas, e deixarem viver sem saneamento basico, sem escola de qualidade, na minha opinião, não é direito, não é dignidade.
ResponderExcluirElize,acredito que essas reuniões feitas pelo seu grupo de trabalho são fundamentais para que os beneficiários compreendam o porquê desse auxílio e que não o encare como um doação do governo. Que os mesmos reflitam sobre sua condição de sobrevivência e passem a dar maior valor para a educação de seus filhos, vislumbrando um futuro melhor.
ResponderExcluirMarta, penso exatamente como você de que as famílias devem enxergar a escola e o estudo como um "passaporte" para uma vida melhor. Talvez um meio de trabalhar mais a questão seria mesmo exigir aprovação dos alunos e como sugerido pela colega Elize reuniões com os beneficiários do PBF.
ResponderExcluirMarta concordo com você quando diz que o PBF traz consideráveis benefícios à famílias em extrema pobreza a partir de condicionantes e também que o valor poderia ser maior, com certeza. No entanto, acompanhando famílias em um CRAS, aliar condicionantes como aprovação para continuidade do recebimento do benifício torna-se uma questão complexa e exigiria um trabalho intersetorial em conexão com a família. E mais, o PBF vem aliado a idéia de redistribuição renda, então Marta e Grazi, atrelá-lo a condicionantes que apontam justamente para as deficiências da família sem prover condições para que esta família consiga superar sua condição, torna-se bem difícil.
ResponderExcluirRita, compreendo seu argumento. Mas,é exatamente isso que estamos discutindo, receber o benefício como doação não dá. É preciso um trabalho com as famílias, e neste trabalho, inclui também discussões sobre o papel da educação.
ResponderExcluirComo bem sabemos que o Programa de Bolsa Família (PBF) foi criado para apoiar as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e acesso à educação e a saúde; e criar possibilidades de emancipação sustentada dos grupos familiares e desenvolvimento local nos territórios. O programa visa à inclusão social dessa faixa da população brasileira, por meio de transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais.
ResponderExcluirRita, em relação aos condicionantes, como CRAS e o trabalho setorial. Digo-lhe que em meu município tenho uma vivência constante com esses serviços e eles são bem elaborados pelo grupo de apoio as famílias em situação de pobreza e elas estão conseguindo vencer e aprender junto aos profissionais. Só que são poucas mulheres que querem fazer parte desses programas, visto que em todo Brasil, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pela Bolsa Família. Acho que ainda é necessária a existência do programa só tem que descobrir um meio da Bolsa Família ser bem direcionada.
Oi Rita, penso da mesma forma que a Grazi, o PBF não deve ser apenas uma doação, é preciso fazer um trabalho de conscientização, que se realize um trabalho intersetorial!!! Pois é necessário que as famílias reconheçam o valor da educação, não basta mandar o filho para a escola é importante acompanhar seu desempenho, acredito que se todas as famílias - quero dizer todas mesmos, todas as classes sociais -, acompanhassem o desempenho de seus filhos, cobrassem deles o devido empenho, a escola seria diferente, pois muitas vezes os pais transferem certas responsabilidades para a escola, a participação dos pais e o acompanhamento contínuo seria o ideal, mas quem faz isso? Aquele que dá o devido valor a educação!!!
ResponderExcluirDenize Foletto
ResponderExcluirColegas, concordo ocm a Rita, pois exigir a aprovação como condição para a continuidade do recebimento seria um empecilho e não um estímulo, pois quem recebe o benefício são crianças de famílias extremamente carentes, algumas desestruturadas e muitas delas, devido a vários fatores, com sérios problemas de dificuldades na aprendizagem. Penso como a colega Rita, quando diz que atrelar o PBF a condicionantes que apontam justamente para as deficiências da família sem prover condições para superar sua condição, torna-se bem difícil. Claro que concordo também que um trabalho intersetorial seria o caminho certo e melhor. Mas enquanto vamos caminhando lentamente, é preciso trabalharmos com o que temos.
Grazi, concordo que um trabalho com famílias passa certamente pela questão da educação, que acredito que seja extremamente potente, inclusive na mudança da condição em que se está, neste caso de miserabilidade e vulnerabilidade social. A questão que coloco é que no momento em que se atrela o recebimento do benefício(que não é uma doação, mas distribuição de renda) a condicionantes como aprovação das crianças, por exemplo, sem prover condições estruturais para isso se torna inviável.
ResponderExcluirMarta, queria pensar contigo a questão que colocas. Concordo que a educação deva ser valoriza, sem dúvida, como já mencionei. Mas com famílias que não a tem a educação como valor ( e aqui poderíamos lembrar daquelas que são bebeficiárias do bolsa família, e também daquelas de não são...) é preciso se fazer um trabalho educativo com base no afeto, vínculo e trabalho conjunto, e não apenas na cobrança daquilo que já é sua defasagem. Não significa não fazer nada e aceitar as coisas como estão, mas instaurar um movimento de mudança talvez inspirado em Paulo Freire, baseado muito mais em relações dialógicas e amorosas do que em cobranças e sansões.