segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fórum: Questão-Teste 2 (aprendendo a usar a ferramenta "Comentar" do blog)

2 - "Meninos usam azul; meninas usam rosa...". Comente.

21 comentários:

  1. Rta: Eu fiz isto no enxoval dos meus filhos. Hoje meu filho usa camisa lilás, presente da namorada e não vemos nenhum problema, pois a escolha de usar uma cor ou outra é uma convenção social. As convenções nada mais são que invenções de uma ideologia de separação que não cabe mais no mundo atual. Seja homem, mulher ou trans, não importa. O que vale é ser você mesmo do jeito que quiser ser.
    Jocelem Ribeiro

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  2. "Meninos usam azul; meninas usam rosa...". Diz respeito ao aprendizado de gênero estabelecido quando da socialização na família e/ou na escola. Na família destaca-se desde antes do nascimento a diferença entre meninos e meninas, a partir do momento que se conhece o sexo do bebê é padronizado a cor azul para meninos e rosa para meninas. Isso se deve a influência cultural, mas cabe aqueles que trabalham com crianças, tanto na escola, como na família, desmitificar tal regra “Passem a contribuir para estimular traços, gostos e aptidões não restritos aos atributos de um ou outro gênero”.

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  3. Rosa e azul... convenções que a sociedade construiu para designar o que é próprio de homem e de mulher(desde o ultrasom na barriga da mãe), o que devem usar e em que cores. Se a caixa de lápis de cor ficar somente nestas duas cores deixaremos de estabelecer relações com outras pessoas e não transformaremos a sociedade, não transformaremos esse discurso que diz o que mulheres e homens devem fazer e usar. Nós professores temos que mostrar as outras cores para as nossas crianças, em sala de aula, de uma maneira respeitosa e valorosa para que a opinião delas não fiquem limitada a apenas a duas cores e sim que elas tenham uma aquarela de possibilidades.
    Mara Soares

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  4. Esta é uma logica imposta, criada pela sociedade, a origem desconheço mais sei que ainda permanece, fortemente em nosso meio, o exemplo disto é quando a mãe esta se preparando para ter um filho, já começa sua definição quanto a roupa a ser usada.

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  5. Ainda é muito forte em nossa sociedade a convenção de que rosa é para mulheres e azul para homens...quando meu afilhado nasceu, corri na farmácia para comprar um prende chupetas para ele...com a correria, acabei pegando um cor de rosa..foi chegar no hospital e minha amiga abrir o presente, para fazer aquela cara de espanto e me pedir para trocar de cor!São minuciosidades que acabam se perpetuando e entranhando nas relações de gênero, causando desconforto, preconceitos...Acredito que isso esteja mudando, conheço muitos homens que usam cor de rosa (claro que porque a "moda" dita as tendências)tanto em camisas, como em gravatas, e mulheres que usam calça de corte masculino. Sem problemas...observo, no entanto que na infância essas questões ainda são muito marcantes, determinadas principalmente pela família e pela escola.

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  6. Realmente o uso específico de azul para meninos e rosa para as meninas é um convenção social que vem sendo passada culturalmente.
    Tenho um exemplo bem claro disso: quando meu filho nasceu, eu recebi muitas roupinhas usadas pela minha sobrinha. As que eram totalmente rosa eu não coloquei, mas as que tinham apenas alguns detalhes e enfeites eu colocava. Tive que enfrentar vários comentário do tipo: Que menina linda!!!! porque você não coloca brinco dela!!!!

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  7. Há quem diga tratar-se de uma questão cultural o fato de na sociedade existirem padrões de cores ligados aos sexos. Ao ver um bebê vestido nas cores azul ou verde, por exemplo, logo se define seu sexo como masculino. Mas se estiver vestindo roupas nos tons de rosa, vermelho ou lilás, pode ter certeza tratar-se de uma menina. A mistura de cores entre meninos e meninas representa uma grande evolução nos padrões de moda da sociedade porque hoje todas as cores valem para meninos e meninas. Contudo ainda há muito preconceito, principalmente por parte dos homens em aceitar que seus filhos usem determinadas cores. Mas como a colega Aline comentou, como a moda é que dita, de certa forma, as regras, existe uma grande tendência em isso mudar. E é preciso mudar... pois precisamos caminhar em direção a atitudes mais respeitosas.

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  8. as cores que identificam o " gênero", azul e rosa,são construções sociais, reproduzidas, sem qualquer questionamento, porque é " assim que tem que ser", fugir dessa padrão,pode ser desafiador, porque isso esta tão introjetado na nossa cultura, que vestir uma criança com a cor que não seja adequada ao sexo dela, entende-se que pode mudar sua opção sexual,destaco tambem que as cores são alguns dos detalhes que encontramos, os brinquedos destinados a meninas e meninos, a maneira de comportamento, padrões, inquestionaveis, a reprodução desses comportamentos so aumento cada vez a desigualdade entre homens e mulheres, no entendimento de que, o que é para meninos, não pode ser para meninas, e que se foge do padrão não pode ser aceito, assim destaco o preconceito despendido aos homossexuais, que são julgados pelo sua opção sexual, e não pelo seu carater.

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  9. Lembro perfeitamente do nascimento dos meus dois filhos. O menino, o pai não deixou comprar nada além de azul e a menina por sua vez eu comprei tudo rosa como uma verdadeira Barbie. Vejo que tanto ele, o pai, como eu, estávamos unidos no contexto acentuado de gênero e sexo distribuídos em nosso meio. E no decorrer da minha vida continuei encontrando muitos casos com esse perfil. O que vejo, atualmente, é que a fase da maternidade ainda continua distribuída com, azul para meninos e rosa para meninas. O que difere na aceitabilidade das cores esta inserido na idade da adolescência e outras classes sociais. Portanto, ainda temos desigualdade de gênero sendo presente no nosso cotidiano. Bem como, nas escolas como um todo. Precisa-se trabalhar muito a respeito desta questão de gênero, raça e sexo.

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  10. Realmente acredito que a questão de associar o rosa as meninas e o azul aos meninos é uma conveção social, que tem raízes culturais profundas que acentuam a desigualddae de gêneros. O que porém percebo é que quando pequenas as crianças tem seus gostos quanto a cor submetidos aos critérios adotados pelos pais, e os carregam até a juventude, principalmente os meninos, e acredito que pequenas ações cotidianas fortalecem muito ainda estas concepções preconceituosas e com alto grau de discriminação. Mas hoje nos faz refletir o fato que muitos jovens do sexo masculino, quando passam a ter uma maior liberdade de escolha e aquisição optam por roupas em tom de rosa e agem naturalmente, demonstrando para sociedade que o uso de determinada cor não afeta sua masculinidade.

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  11. Olá!
    Vi nos comentários dos colegas experiencias relativa a chegada de uma criança, e que, na nossa cultura ocidental, quase sempre, traz uma série de preparativos que se relacionam com ao gênero. É a produção cultural no individuo modelando-o aos padrões sociais.

    A curiosidade em saber se é menina ou menino geralmente é grande e a escolha de não saber o sexo e não preparar um enxoval "feminino - rosa" ou "masculino -azul" acaba se tornando mais rara. Não saber o sexo da criança antes do seu nascimento cria outras possibilidades de se relacionar com a construção do gênero? O que vocês pensam a respeito?

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  12. Olá colegas!!!
    Lendo os comentários de vocês fiquei pensando em como esta questão da divisão das cores entre azul=meninos e rosa=meninas está tão naturalizada que nem paramos para pensar no porque isto é assim. Além dessa divisão, acredito que estamos envoltos em tantas outras que sem um olhar minucioso, não nos damos conta. Tenho certeza que durante a Capacitação, poderemos colocar me movimento muitas coisas cristalizadas que se contruíram dentro de nós e a partir disso, mudar nossa forma de pensar e agir. Em consequência, fomentar a mudança em pessoas próximas a nós.
    Gostei muito da pergunta da colega Leticia e acredito que não saber o sexo antes do nascimento não cria outras possibilidades de se relacionar com a construção de gênero, pois é tão imperiosa a relação que estabelecemos com o feminino e masculino que não há (ou quase não há) espaços para outras formas de existência fora desse dois padrões. Então, mesmo sem saber o sexo do bebê, há toda uma expectativa quanto ao masculino ou feminino, ao ser mulher ou ser homem. Acho difícil que alguém tenha expectativas de @ filh@ ser homossexual ou transexual, por exemplo.

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  13. De fato, ás meninas está comumente associado o uso do rosa e aos meninos o azul. São os atributos da cultura, como marcadores sociais que fossem designar o feminino e masculino a partir da diferença biológica expressa nas genitálias. Agrega-se a isso os demais esteriótipos, como por exemplo a cor. Minha sobrinha, por exemplo, tem a maioria de suas roupas na cor rosa, o quê, particulamente, acho um absurdo!
    Quanto a questão da Letícia, agora sabe-se o sexo, antes, atribuíam características, como por exemplo, o inchaço seria característico de o/a bebê seria menina, mas nem sempre isso se confirmava, embora predominasse. Então, o sexo no nascimento é uma surpresa, mas, atualmente, não se aguenta a ansiedade de saber o sexo. Claro, que a ultrassonografia não se resume ao sexo, mas para averiguar se o desenvolvimento fetal está a contento. Até, após a realização deste exame as pessoas geralmente perguntam se é menino ou menina e nem sempre agregam a essa pergunta se a criança em gestação está bem ou não!
    Não saber o sexo antes, não creio que vá mudar muita coisa, pois após o nascimento, vá se repetir o rito, do uso de rosa para meninas e azul para meninos.
    E, quanto ao enxoval, que tal, colorido....
    Bom, por ora é isso.

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  14. As cores azul e rosa, como dito por colegas, são cores convencionadas que se naturalizaram tanto que nem percebemos que quando fazemos compras para meninos e meninas automaticamente selecionamos aquelas que são para este ou para aquele sexo. Venho tentando mudar isso, com relação ao meu filho, procuro fugir do azul, mas quando ganha presentes, na maioria das vezes, são azuis.
    É como se as cores reforçassem o sexo e a identidade de gênero das pessoas, tanto que quando alguém foge à isso, é visto com estranheza.

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  15. Trabalhando em um Centro Obstétrico o que percebo é que a cor da roupa do recém nascido, já o identifica ou como disse a colega Grazi reforça a identidade de gênero do ser homem ou mulher na sociedade, independente de saber o sexo antes ou depois do nascimento, pois quando o casal não sabe o sexo do seu bebê uma roupa azul e rosa sempre faz parte do enxoval. Na atualidade percebo que isto é uma das construções de gênero mais difíceis e desafiadoras de se desconstruir, pois os pais encontram muitas resistências e comentários da sociedade, caso inflinjam estas normas. Penso que os profissionais que trabalham com gestação, parto e nascimento são alguns dos quais tem a oportunidade ímpar de desconstruir este modelo, não reforçando e/ou valorizando estes padrões, mas o que percebo é que muitos nem se dão conta deste processo.

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  16. Olá colegas,
    Como muito de vocês já postaram a convenção de cores para cada sexo é uma marca fortemente estabelecida na nossa cultura, no entanto, atualmente estas questões evidenciam-se mais intensamente quando um bebê esta para chegar. Acredito que na adolescência e vida adulta tal afirmação exista, no entanto, já não se estabelece com o mesmo peso como em décadas antecessoras.

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  17. Prezados colegas!
    Concordo com as considerações de vocês! Na sociedade ocidental temos padrões culturais onde nos são atribuídos e os seguimos de maneira que se naturalizam, no caso das roupas para a criança: azul e rosa, ou então, meninos brincam com bola e meninas devem brincar de casinha e bonecas. Há lugares que são correspondentes às mulheres e aos homens. Isso tudo denota a reprodução das desigualdades de gênero que vai passando, principalmente na família, maior responsável. É claro que hoje isso vem mudando, mas como eu disse nas minhas considerações anteriores, ainda há um longo caminho pela frente.
    Juliana - Santa Maria RS

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  18. "Meninos usam azul; meninas usam rosa...". Esta convenção estabelecida socialmente pelo machismo já está caindo por terra. Atualmente saímos às ruas e encontramos adolescentes, crianças e adultos usando roupas e calçados de todas as cores, independentemente do gênero. A mídia e alguns personagens da televisão estão influenciando muito o comportamento da sociedade em relação as cores e a moda. O ator Felipe Galvão em seu personagem Fiuk no programa Malhação da Rede Globo, usava calças verdes, cor de rosa, etc, e calçados também em cores diferentes, fazendo os adolescentes adquirir maior liberdade no uso de cores estravagantes ou até então, pouco convencionais para cada gênero. A indústria de calçado também está favorecendo um novo comportamento quanto as cores dos tênis e demais calçados vendidos. Assim, concordo com os comentários dos colegas ao afirmar que cada vez menos, a cor da roupa está referindo um gênero ou outro.

    Quanto a questão postada pela colega Letícia, achei interessante e conto que quando estava grávida não tive como saber o sexo do bebê e continuo achando isso muito bom, primeiro porque devemos desejar o bebê da mesma forma independente do seu sexo, depois, porque o enxoval pode ser feito de muitas cores ou todas até, sem aquele marasmo de tudo azul ou tudo rosa!

    Scheila Secretti – Polo Sobradinho

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  19. Esta associação é socialmente histórica. Porém gradativamente essas relações que diferenciam o sexo masculino ou feminino, estão sendo ultrapassadas. A cor azul ou rosa não definem mais o homem ou mulher, e sim as atitudes e comportamentos de cada pessoa. Ainda, nem a identificação biológica, sendo algo limitado, pois ocorre devido vários fatores os quais são evidentes e latentes.

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  20. Ao ler a questão 02 do fórum ""Meninos usam azul; meninas usam rosa" na hora recordei do que a minha mãe dizia, na primeira gestação era tudo azul porque ela falava que sentia ser menino, e na segunda rosa porque sentia que era menina, conforme considerou a colega Lia. Eu cresci ouvindo essa dualidade! Embora seja comum que isso aconteça essas frases, ou outras tantas como "carrinho é de menino, e boneca para menina"; "homem que é homem não usa rosa"; "meninas usam brinco, homens não", acredito que uma para mudarmos essas questões discutidas é um questão de exercitar.

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